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FBI colabora com investigações da PF sobre venda de joias do acervo presidencial

O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, colabora com a investigação das vendas de joias do acervo presidencial brasileiro durante a gestão de Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada por fontes ao R7. Na prática, foi aceito um pedido feito pela Polícia Federal (PF), o que pode fazer com que as apurações sejam aprofundadas. O ex-presidente nega participação em irregularidades.

Investigações sobre supostas vendas ilegais de joias presenteadas por autoridades estrangeiras puseram Bolsonaro e a esposa dele, Michelle Bolsonaro, na mira da PF. Em agosto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o Ministério da Justiça a solicitar ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos a ajuda do FBI no caso.

Apesar de Bolsonaro e a esposa não terem sido alvo da última operação sobre as joias, o relatório de investigação mostra que pode haver relação direta deles com o caso. O uso de um avião público para transportar bens a ser vendidos nos Estados Unidos e as mensagens que organizam a entrega “em mãos” de US$ 25 mil ao ex-presidente estão entre os indícios encontrados.

Também em agosto, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em uma operação de combate a crimes de peculato e lavagem de dinheiro ligada ao caso das joias recebidas pelo ex-presidente. O general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi um dos alvos da operação.

Eles são suspeitos de vender joias e presentes oficiais recebidos pelo ex-presidente. De acordo com a PF, eles teriam utilizado “a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado, por meio da venda desses itens no exterior”.

Defesa diz que Bolsonaro ‘jamais se apropriou ou desviou’
Ao longo das investigações, a defesa do ex-presidente alegou que ele “jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos”. Afirmou também que Bolsonaro entregou as joias “voluntariamente e sem que houvesse sido instada” ao Tribunal de Contas da União (TCU), episódio que ocorreu em março deste ano.

Entre os itens de luxo devolvidos estão abotoaduras, um anel, um relógio, uma caneta e uma masbaha, objeto religioso. À época, segundo os advogados, em momento algum o ex-presidente tentou se apoderar de bens que deveriam pertencer ao Estado.

Já a defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirma que ela “não participou e desconhece ter ocorrido irregularidade ou ilicitude”.

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