Quatro policiais civis foram mortos a tiros na madrugada deste domingo (14), no interior da Delegacia Regional de Camocim, no litoral Noroeste do Ceará. Os agentes de segurança estavam no alojamento quando foram surpreendidos por seu colega de trabalho, o escrivão de Polícia Civil, Antônio Alves Dourado, que estava de folga e invadiu o local efetuando disparos nos alvos pretendidos.
O policial civil teria chegado no local em uma motocicleta e invadiu a delegacia pelos fundos. Após cometer os crimes, ele fugiu em uma viatura e abandonou o veículo em uma unidade de saúde da região. Posteriormente entregou-se à polícia e foi preso no Quartel da Polícia Militar e encaminhado à Penitenciária Regional de Sobral no Ceará no início da noite deste domingo.
Nas redes sociais, circula um vídeo em que Dourado grava após o crime pedindo perdão mas citando frases de ódio. “Perdão a todos. (…) Fui humilhado, achincalhado, transformado em um lixo, perseguido, inventaram, criaram”, diz o homem. “Maldito Adriano, te vejo no inferno. Maldito Charles, maldito Neto. Vocês são isso, eu acredito que o diabo foi conivente com a vida de vocês”, afirmou.
O mesmo chega a vincular o caso com um assédio moral, na qual ele teria “ficado de castigo” por defender uma colega de trabalho. “Destruir a esposa e filhos de vários colegas, alguns que mesmo ruins e péssimos que eram, mas a família não mereciam. Eu trabalhei de quarta a domingo porque eu fui defender uma colega que tava sozinha no plantão. Humilhado, esquecido e traumatizado”, diz em um trecho do vídeo.
Com informações do Metrópoles*
