O governo chileno declarou estado de catástrofe por causa dos incêndios florestais, na região de La Araucanía, no sul do país. Mais de 20 pessoas morreram e quase mil ficaram feridas.
Cerca de 40 mil hectares foram queimados e mais de 250 focos de incêndio estão ativos. A declaração de catástrofe permite o uso de recursos adicionais para controlar a emergência, restringir a circulação de pessoas e usar as forças militares para conter o desastre.
A região é afetada por uma forte onda de calor. O presidente, Gabriel Boric, busca ajuda com governos do Brasil, Argentina, Uruguai, Equador, Venezuela, México, Espanha e EUA.
Pelo Twitter, Gabriel Boric agradeceu o apoio do presidente Argentino, Alberto Fernández. “Além de brigadistas, receberemos maquinário. Estamos gerenciando apoio de diferentes países para enfrentar a emergência”, disse.
Gabriel Boric também agradeceu a Pedro Sánchez, presidente do Governo da Espanha, pelo envio de um avião com militares.
Segundo a ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, uma frota de 63 aeronaves foi disponibilizada para reforçar o trabalho de combate ao fogo. Tohá disse ainda que um helicóptero contratado pela Corporação Nacional caiu na região de La Araucanía, matando duas pessoas.
Na cidade de Santa Juana, na região de Biobío, foram registradas 11 mortes, entre elas a de um bombeiro. Algumas famílias foram enviadas para abrigos.
A tragédia em 2017
Há 6 anos, incêndios mataram 11 pessoas e deixaram 6 mil desabrigados, nas regiões centro e sul do Chile. Cerca de 450 hectares foram queimados e 1.500 casas destruídas. Os focos começaram em áreas florestais e atingiram áreas povoadas. Na época, autoridades disseram que a origem de alguns focos foi intencional.
