Coreia do Norte testa arma capaz de causar “tsunami radioativo”

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Un, apresentou nesta sexta-feira (24/3) uma nova arma nuclear secreta, capaz de provocar um “tsunami radioativo”. A nova retórica nuclear acontece um dia após o fim dos exercícios militares entre Washington e Seul na península coreana.

De acordo com a agência estatal KCNA, a nova arma vem sendo desenvolvida desde 2012, de forma secreta, com testes recentes realizados entre os dias 21 e 23 deste mês.

“A missão da arma estratégica nuclear subaquática é se infiltrar furtivamente em águas operacionais e fazer um tsunami radioativo em super escala, por meio de explosão subaquática para destruir grupos de navios de guerra e os principais portos operacionais do inimigo”, diz a reportagem.

Apesar de nunca ter sido apresentada pela Coreia do Norte, a mídia estatal afirma que a arma já foi testada em mais de 50 ocasiões nos últimos 2 anos, sendo 29 vezes com Kim Jong Un guiando pessoalmente os exercícios. O anúncio acabou levantando suspeitas sobre a veracidade do novo drone norte-coreano.

“Parece que a Coreia do Norte tem lido notícias sobre o drone subaquático nuclear Poseidon da Rússia”, ironizou Hans Kristensen, diretor do Projeto de Informação Nuclear da Federação de Cientistas Americanos em postagem no Twitter.

“Costumo levar a Coreia do Norte a sério, mas não posso descartar a possibilidade de que isso seja uma tentativa de fraude/operação psicológica”, disse Anki Panda, do Programa de Política Nuclear do Fundo Carnegie para a Paz Internacional.

Seul responde

Após o anúncio do suposto drone capaz de provocar tsunamis radioativos, a Coreia do Sul respondeu prometeu retaliar os recentes testes de armas realizados pela Coreia do Norte.

“A Coreia do Norte está avançando com suas armas nucleares a cada dia e realizando provocações com mísseis com uma intensidade sem precedentes”, disse o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol.

Aumentando ainda mais a tensão militar que paira sobre a península coreana desde o início de atividades militares conjuntas entre Washington e Seul, o líder sul-coreano afirmou que o regime de Kim Jong Un irá pagar por tais atos.

“Vou garantir que a Coreia do Norte pague o preço por suas provocações imprudentes”, disse.

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