Governo diz que o pleito dos professores é justo, que receita caiu e que já estuda reajuste

O governador Wilson Lima (UB) afirmou, que a reivindicação dos professores é justa, e que o Estado está estudando uma forma de atender a categoria. Contudo, ressaltou que houve perda de receita. Na manhã desta quarta-feira, trabalhadores da educação  paralisaram parcialmente as atividades em 43 municípios. Em Manaus, uma mobilização foi realizada no entorno e dentro da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). Representantes dos professores se reuniram com o presidente da Casa, Roberto Cidade (União), e parlamentares da base governista.  

“É um pleito muito justo. Estou estudando com a minha equipe entendendo que percentual a gente pode chegar com relação à data base. Temos uma dificuldade orçamentária como todo o Brasil está enfrentando. Se você pegar os estado não tenho notícias daqueles que estão fazendo algum tipo de reajuste ou dando data-base. Todos eles estão tentando fazer arranjos como o estado do amazonas para poder fechar as contas”, declarou o governador em Brasília, onde participou de reunião no Ministério dos Transportes. 

Segundo o governador,  neste mês o Estado registrou uma queda na arrecadação e inclusive os demais poderes tem sentido o impacto. No ano passado,  duas leis complementares encaminhadas pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) impuseram teto de 17% a 18% para o ICMS sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transporte público, o que derrubou a arrecadação dos governos estaduais.

 Reunião na ALE

 Na manhã de ontem, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) se reuniram com deputados da Comissão de Educação da ALE-AM e com o presidente da Casa, Roberto Cidade (UB). Ficou definido que nesta quinta-feira, o Sinteam  terá uma reunião com o governo do Amazonas.

Os professores pedem  25% de reajuste referente à data-base 2022-2023 e o pagamento do retroativo referente a 2020 -2021, reajuste do vale-alimentação, plano de saúde para aposentados, regularização do enquadramento horizontal e vertical da categoria. 

“Conversei agora a pouco com o presidente da Assembleia Roberto Cidade para a gente sentar e tentar entender que caminho que a gente pode chegar e qual percentual a gente pode chegar para essa categoria. Quero reforçar o meu compromisso com a educação e sobretudo com os servidores da educação”, afirmou o governador ao enfatizar  que o governo tem realizado várias ações em prol da classe como repasse do abono do Fundeb, investimentos em qualificação e reenquadramento de profissionais.

Na manhã de ontem, a  sessão da ALE-AM chegou a ser aberta para leitura do expediente, mas por volta das 9h40 foi suspensa por cerca de duas horas para  reunião onde os  membros da Comissão de Educação,  Roberto Cidade (UB) e os líderes do governo receberam representantes dos trabalhadores da educação.

 Queda de receita

 O presidente da Comissão de Educação da assembleia, deputado Cabo Maciel (PL), reforçou a fala do  governador sobre os dificuldades orçamentárias do governo. Segundo ele, nos quatro primeiros meses do ano, foram cerca de R$ 1 bilhão a menos  na arrecadação.  
 
“Não há interesse dos professores, do governo e nem nosso, do Poder Legislativo, das nossas aulas serem suspensas por conta da greve. Nós queremos os nossos alunos na sala de aula. Eu como presidente da comissão tive o cuidado de levar os representantes ao secretário-geral de governo, onde foi colocado a todos que o governador criou um comitê financeiro e que cada pasta estaria alimentando esse comitê financeiro para dar base ao governador o que pode e não pode”, disse Cabo Maciel.

Com informações do Portal Acrítica*

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