A Justiça do Amazonas mandou soltar um produtor de eventos de 26 anos investigado por aliciar menores pela internet, em Manaus. O homem foi preso na terça-feira (25) e passou por audiência nesta quarta (26), onde o juiz Anésio Pinheiro mandou soltá-lo.
O caso veio à tona na terça, após um pai denunciar à polícia que o homem mantinha contato com seu filho, de apenas 13 anos. Nas mensagens trocadas entre os dois, o produtor de eventos mandava mensagens de cunho sexual para o adolescente para o adolescente e, inclusive, mostrou a parte íntimas.
Apesar de ter mandado soltar o investigado, o juiz condicionou a liberdade ao pagamento de cinco salários mínimos, como fiança.
O magistrado também determinou que o homem cumpra medidas cautelares, como, comparecimento em juízo, proibição de acesso a redes sociais; proibição de contato com a vítima; recolhimento domiciliar no período de 19h às 7h, inclusive nos finais de semana e feriados.
A Delegacia de Crimes Cibernéticos do Amazonas disse que vai acompanhar o caso de perto e que se o investigado descumprir alguma das determinações impostas pela justiça, vai pedir a conversão em prisão preventiva do homem.
O caso
À Rede Amazônica, o homem contou que tem as senhas das redes sociais do filho, de 13 anos, mas descobriu que o adolescente tinha duas contas. Em uma delas, perfil desconhecido pela família, o pai encontrou mensagens de cunho sexual que o suspeito mandava para a vítima.
“Eu tenho a senha do celular do meu filho, toda semana eu pego o telefone dele, e vejo tudo o que ele posta, o que ele conversa. Só que ontem peguei o telefone dele e cliquei em uma rede social, e acabei vendo que ele tinha duas contas, e encontrei essa conversa”, disse.
O homem conta que o produtor de eventos se aproximou do menino no dia 18 de abril e inclusive chegou a mandar foto das partes íntimas para o adolescente:
“Ele dizia que era empresário, produtor de eventos, foi quando eu vi em uma parte da conversa que esse homem mandou foto das partes íntimas para o meu filho, e perguntou o que o meu filho tinha achado”.
Fonte: G1*