Em mais uma ação no âmbito da operação Ágata Amazônia, 29 dragas usadas para garimpo ilegal na região da Amazônia Ocidental foram destruídas, por meio de ação conjunta entre a Forças Armadas e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), deflagrada nesta segunda-feira (22).
De acordo com o Ibama, a construção dessas dragas ilegais pode custar de 600 mil a R$ 7 milhões cada. E o prejuízo gerado ao garimpo ilegal durante a operação ultrapassa o montante de R$ 49 milhões. Segundo nota, algumas dragas contavam com balsas de combustíveis, antenas de internet satelital e sistema de câmeras de segurança.
Na avaliação do instituto, o prejuízo causado à atividade ilegal é ainda maior se considerado o que produziriam. Estima-se que as 29 balsas destruídas teriam a capacidade de gerar um lucro de até 23,2 milhões de reais por mês aos criminosos.
Em ações realizadas neste último final de semana, as Forças Armadas e militares da Companhia de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Amazonas (Coe – PMAM) apreenderam também 7,3 quilos de mercúrio. O metal pesado foi encontrado juntamente com armas e munições, em uma abordagem noturna realizada pela Marinha do Brasil.
Com informações do Portal A crítica*