Peixoto participa do ‘Dia S’ e reafirma defesa ao Sesc e Senac

Centenas de pessoas foram às ruas do Centro de Manaus nesta terça-feira (16/05), participar do ato de mobilização em prol do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O vereador Peixoto (Agir) esteve na manifestação intitulada “Dia S”, que fez parte de uma ação nacional em protesto à ameaça do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 09/2023, que tenta o desvio de 5% da dos recursos das contribuições sociais destinadas às instituições do Sistema S para a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

O PLV já foi aprovado pela Câmara Federal e nesta quarta-feira (17/05) será apreciado pelo Senado Federal. Se aprovado, o corte da verba pode significar o encerramento das atividades do Sesc e Senac em pelo menos 100 cidades do País. Só no Amazonas, pelo menos seis municípios podem ser prejudicados.

Atuando ferrenhamente desde que tomou conhecimento do assunto, Peixoto fez questão de participar da ação e reafirmou o seu compromisso em defender as instituições. “É necessário entender que esse possível corte afeta o serviço de saúde, cultura, lazer e, principalmente, a educação que beneficia milhares de funcionários do comércio e da população do estado, que mesmo não tendo envolvimento no setor comerciário do estado, também é contemplada por muitas ações que o Sesc e Senac promovem. Dizer não ao corte é dizer sim a nossa gente”, explica o vereador.

Para o presidente da Federação do Comércio do Estado do Amazonas (Fecomercio/AM), Aderson Frota, o maior problema com o corte financeiro não é perder o recurso e, sim, quem será prejudicado com a possível aprovação.

“O problema não é perder, o problema é quem vai ser prejudicado. Na realidade, quem mais vai ser prejudicado é o trabalhador e a população do interior do Amazonas. Um curso na capital tem um valor, no interior custa três vezes mais. Qualquer evento ou uma obra, quando vai para o interior, por causa da logística, por causa da falta de mão de obra, custa três vezes mais. Então, naquele momento em que você vê o nosso orçamento reduzido, que são recursos privados, não é fácil”, lamenta o dirigente.

Os recursos do Sesc e Senac não têm origem pública, a verba visada pelo PLV são oriundas de recursos públicos e advêm das folhas de pagamento das empresas do comércio, bens, serviços e turismo, que recolhem 2,5% para as duas entidades.

“Como parlamentar, não posso me calar diante de uma injustiça contra a população e esse corte é uma injustiça com uma das principais classes de trabalhadores que movimentam a economia do País. O comércio rende números impressionantes para o Brasil e os responsáveis por isso merecem ser beneficiados e respeitados”, complementa Peixoto ao defender a causa.

O ato desta terça teve concentração na sede do Sesc, na região central de Manaus, e seguiu pela Avenida Eduardo Ribeiro até o Largo São Sebastião. Por lá, a população teve a oportunidade de participar do abaixo-assinado que faz parte do plano de ação da Confederação Nacional do Comércio (CNC), para chamar a atenção dos senadores e da classe política. Além disso, vários serviços de saúde foram oferecidos aos participantes, como forma de reforçar o importante papel das duas instituições, que há 77 anos atuam para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

Fonte: Assessoria*

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