Com suspeita de câncer e depressão, Roberto Jefferson cai e desmaia na prisão

O ex-deputado Roberto Jefferson caiu na cela, bateu a cabeça e desmaiou, neste sábado (3), de acordo com a defesa dele. Os advogados afirmam que o cliente está desidratado, com suspeita de retorno de câncer e depressão. A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro solicitou uma tomografia.

Os advogados afirmam que vão peticionar no processo, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), para que Jefferson seja transferido para um hospital particular “Roberto está com suspeita de retorno do câncer, depressão severa, e após ter desmaiado hoje e batido a cabeça na queda, possivelmente por desidratação e desnutrição, há inclusive suspeita de traumatismo craniano”, informam os defensores João Pedro Barreto e Juliana França, em nota.

“Informam, ainda, que estão trabalhando, em regime de urgência, contatando a SEAP, que tem se demonstrado atenta e prestativa, e peticionando às autoridades judiciais para tentarem uma transferência o mais rápido possível.”, completa o texto.

O ex-congressista está preso no presídio de Bangu 8, no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio contra agentes da Polícia Federal que foram até a casa dele cumprir um mandado de busca e apreensão expedido pelo Supremo.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, deu prazo de 24 horas para que a secretaria apresente informações sobre o quadro de saúde do detento.

Relembre a prisão de Roberto Jefferson

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou na noite deste domingo (23) que o ex-deputado Roberto Jefferson se rendeu à Polícia Federal. Ele resistiu à prisão na manhã deste domingo quando policiais federais estiveram em sua casa e disparou contra os agentes que tentaram prendê-lo.

Depois do episódio da manhã, o ministro Alexandre de Moraes determinou nova prisão em flagrante de Roberto Jefferson por suspeita de tentativa de homicídio dos dois policiais federais como reação à ordem de prisão anterior.

O ministro citou relatório da Polícia Federal (PF) e o vídeo do próprio Jefferson, em que ele admite ter atirado contra os policiais federais. O ex-deputado também lançou uma granada na direção dos agentes.

Moraes ainda afirmou que “qualquer autoridade” que agisse a para retardar a prisão pela PF estaria sujeita a enquadramento por crime de prevaricação.

Com informações do Correio Braziliense*

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